Liberdade,onde estás?Quem te adora?
Quem faz que o teu influxo em nós não caia?
Porque (triste de mim)porque não raia
Já na esfera de Lísia a tua aurora?
Da santa redenção e vinda a hora
A esta parte do mundo,que desmaia
Oh,venha...oh,venha e trêmulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora!
Eia!Acorde ao mortal que,frio e mudo
Oculta o pátrio amor,torce a vontade
E em fingir,por temor,empenha tudo
Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és,e glória, e tudo,
Mãe do gênio e prazer,ó liberdade!
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